Continuava com todas as minhas características tanto físicas como psicológicas, mas tudo isto no corpo de um cavalo. Mais tarde fui ter com os meus amigos ao jardim, e por onde passava as pessoas ficavam todas a olhar, seria por ser o único ‘’animal’’ no meio de tantos jovens? As dúvidas começavam a surgir na minha cabeça, mas não chegava a conclusão nenhuma.
Os meus amigos começaram-me a perguntar como é que tinha ficado assim, e eu não sabia o que lhes responder, porque tinha-me deitado como uma pessoa normal, e no outro dia quando acordei era um cavalo. Mas continuava a falar como os humanos, continuava lindo, atraente, bonzão, com uma crina loira e encaracolada e psicologicamente era simpático, bom amigo, divertido e por vezes arrogante.
No meio daquela conversa toda, passou por lá a minha irmã e atirou-me uma pedra à cabeça, acordei sobressaltado, e vi que tudo aquilo não tinha passado de um grande sonho.
